quarta-feira, 31 de agosto de 2011
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Errei !
Fui atrás desses sites de fofoca e me dei mal, mesmo alertado por um amigo da Baixada, publiquei equivocadamente a foto da suposta mãe do filho de Neymar, quebrei a cara!
A verdadeira chama-se Carolina Dantas, a primeira da foto e não a garota de corpo inteiro Fernanda Barroso, publicado anteriormente neste blog. E de mais a mais,nem blog de fofoca isso é, não sei porque fui me meter nessa, mais uma pra aprender. Antes que me esqueça, o nome do amigo da Baixada é Anderson Pirí Galasso. Fui.
Futebol e UFC... nada a ver !
Nada a ver essa associação dos lutadores de MMA do UFC com os times de futebol. Digo isso porque esses atletas talvez nunca tenham pisado nesses clubes, e por sua vez, os clubes também nunca fizeram nada por esse esporte. Minotauro, Anderson Silva, José Aldo e outros mais, todos motoristas dando carona da fama para os clubes se promoverem.
Outra coisa, a rivalidade e as richas de certas torcidas podem transformar um espetáculo de lutas em verdadeiros palcos de guerra, no UFC Rio, já tivemos algumas demonstrações negativas do comportamento da torcida, agiram como se estivessem numa arquibancada do Maracanã, jogando objetos no octógono, um absurdo.
Futebol é dentro do campo, UFC no octógono e cada um no seu quadrado.
O que é W O ?
O W.O. ou Walkover (em inglês) é a atribuição de uma vitória a uma equipe ou competidor quando a equipe adversária está impossibilitada de competir. Isto pode acontecer devido a não existência de um número mínimo de esportistas necessários para uma partida, desqualificação, não-apresentação de uma equipe na data e hora estabelecidos, entre outros. O termo é aplicável no futebol e em outros esportes, mas pode também ser utilizado em eleições.
No futebol, por exemplo, um W.O. pode ocorrer pela não-apresentação de uma equipe com no máximo 11 jogadores e no mínimo 7, dos quais um tem que ser o goleiro. Se no decorrer da partida a equipe jogar com menos do que o mínimo (7 jogadores), quer seja por jogadores lesionados que não possam ser substituídos ou por expulsões, a equipe também perde por W.O.
Nas competições de enxadrismo o W.O. ocorre quando um dos enxadristas não comparece para disputar a sua partida naquela rodada do certame.
Em corridas de cavalos, acontecia de ter apenas um competidor. Porem, de acordo com as regras, o cavalo e seu jockey era obrigado a largar até cruzar a linha de chegada "caminhando" pela pista, ou seja, "walk over the grass".
Ou ainda podemos ter as seguintes definições:
Walkover = vitoria facil
Walk over = andar sobre
Without opponent = ausência de adversário
Wikipédia
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
A tragédia que a Inglaterra nunca esquecerá
No dia 06 de fevereiro de 1958, após a disputa de uma partida contra o Estrela Vermelha, em Belgrado, o Manchester fazia a viagem de retorno à Inglaterra. Era o vôo 609 da British European Airways.
A equipe havia conquistado um empate por 3 a 3 contra o time iugoslavo, que lhe rendeu a classificação para as semifinais da Taça dos Campeões.
Mas não houve tempo para comemoração. Segundo testemunhas, durante a viagem estava nevando muito. O piloto do bimotor Airspeed Ambassador, prefixo G-ALZU, construído pela “De Havilland”, que fazia vôos regulares entre a Alemanha e a Inglaterra, estava com pouca visibilidade. E, para piorar, um dos motores estava com defeito. A torre chegou a ser informada sobre o problema, mas nada adiantou.
Logo depois, o motor pegou fogo e o avião caiu nas proximidades da cidade de Munique, na região da Baviera, por volta das 18 horas.
No acidente morreram 28 pessoas entre passageiros e moradores do local da queda do avião. A comitiva do Manchester era formada pelo diretor esportivo, o secretário da equipe, 11 jornalistas e 17 jogadores.
Logo após o acidente, o zagueiro Billy Foulker afirmou: “Tudo se passou terrivelmente depressa. Uma explosão formidável que sacudiu o aparelho, e tínhamos a impressão que nossos tímpanos explodiam”.
A equipe perdeu oito jogadores: Roger Byrne, Eddie Colman, Duncan Edwards, Mark Jones, David Pegg, Tommy Taylor, Liam Welan e Greoffrey Bent.
Entre os sobreviventes encontravam-se o treinador Matt Busby, daí que a equipa fosse conhecida como os "Busby Babes" ("Bebés de Busby"), e o famoso Bobby Charlton, que em 1966, voltou a sorrir quando no estádio de Wembley, foi o grande destaque no Mundial vencido pela Inglaterra.
"Podíamos ter ganho a Taça dos Campeões Europeus. Venceríamos o Real Madrid. A Inglaterra poderia ter ganho o Mundial de 1958. Mas não tínhamos Duncan, Edwards, Tommy Taylor, Roger Byrne, David Pegg", salienta Charlton.
Até hoje a tragédia não foi esquecida. No aeroporto de Riem foi construído um grande memorial e várias homenagens ocorreram no aniversário de 40 anos do acidente, em 1998. A mais bonita aconteceu no estádio Old Trafford, no dia 7 de fevereiro desse ano. Antes do jogo entre Manchester United e Bolton, mais de 50 mil pessoas fizeram um minuto de silêncio.
Nesse mesmo ano, 1998, o destino pregou uma peça aos ingleses. O Manchester foi à cidade de Munique enfrentar, pela Copa dos Campeões, o Bayern Munich, no dia 30 de setembro. O jogo terminou empatado por 2 a 2 e a dor da lembrança voltou ao coração dos ingleses.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
O verdadeiro "centernada"
Reproduzo aqui a coluna de Antero Greco no "Estadão" de 14/08/2011, enviada pra mim pelo Tiago Giusti, esse é o verdadeiro sentimento que toma conta de qualquer verdadeiro palmeirense, infelizmente.
Não se sabe ao certo onde começou, mas a gozação já se alastrou pelas mídias sociais, foi às ruas, chegou às arquibancadas. A Sociedade Esportiva Palmeiras, às portas do centenário, virou para os adversários o "Palmeirinha da Turiaçu". Dessa maneira pejorativa, trata-se de diminuir a importância de uma das agremiações mais populares, mais famosas e de história mais rica do Brasil. Para ficar em linguagem moderninha, a sua imensa torcida sofre de bullying e não dá nem pra se queixar com o bispo.
O papel dos rivais, no futebol, é esse mesmo, o de bulir com os demais. A zombaria com a desgraça alheia é quase tão importante quanto a vitória do time de coração. Não vale o politicamente correto. É da vida. Mas, que para o palestrino a situação dói, não há como negar.
Machuca pra burro, como admite Nilson Pasquinelli, o diagramador do Estado que tem sangue verde. Há anos, ele é o mais preciso termômetro que conheço para medir o humor palmeirense. Ultimamente, anda com a crista baixa, murchinho que só. E, sou testemunha, não faz parte da turma do amendoim nem do limão. Não corneta. Ao contrário, é dos que acreditam sempre.
Ou dos que acreditavam. Nilsão hoje está desacorçoado, a ponto de quase não ter forças nem para protestar. Antes, esmurrava a mesa quando a equipe perdia, xingava o juiz, pedia reforços, ameaçava derrubar o Parque Antártica. Mas confiava na reação. Agora, sorri amarelo diante das provocações, esconde o rosto e se concentra no trabalho. Faz sinal de negativo, quando lhe perguntam se o time vai engrenar.
Eis o grande, incomensurável dano que se está a cometer contra o Palmeiras e sua legião de seguidores. O desânimo e a indiferença empurram o espírito irrequieto para escanteio e teimam em se tornar traços da personalidade da comunidade alviverde. O sangue quente dos nonnos que fundaram o Palestra Itália em 1914 virou água. O inconformismo inerente ao espírito de imigrantes audaciosos dá lugar ao fatalismo. Parece que o palmeirense se acostumou com decepções e humilhações.
Precisa despertar, mostrar descontentamento. Calma lá: não sugiro seguir os métodos de grupos radicais. Estes protestam ao sabor das conveniências, perdem a razão ao pregar patrulhamento de jogadores, ao propor justiçamento contra desafetos, ao optar por violência para extravasar tristeza. Não é o caminho, besteira partir pra ignorância ou quebrar taças, como episódio antigo e vergonhoso de invasão da sala de troféus.
Falo do torcedor comum, que não sabe como encarar a longa descarrilada ladeira abaixo. Que rumina frustração e não tem pra onde recorrer. Me refiro ao palestrino que vislumbra a possibilidade de seu time ser eliminado de cara da Sul-Americana. E do palmeirense que teme assistir a filme gasto, no qual a equipe não passa de coadjuvante no Brasileiro. Esses têm de fazer algo. O Palmeiras precisa de uma sacudida de entusiasmo.
A culpa não é dos "inimigos" - eles apenas se divertem. O enfraquecimento vem de dentro. O Palmeiras se esfacela há muito tempo por divisões internas, por seguidas administrações equivocadas, por falta de ousadia nas ações, por marketing zero. O paradoxo é tão acentuado que havia quem protestasse contra a "interferência" da Parmalat, seu último momento de glória! Imagine agora, com a escassez de conquistas e de grana?! O Palmeiras ganhou nos últimos 11 anos um Paulista! Um!
Salvo reviravoltas que só o futebol permite, tende a amargar outra temporada de jejum. Pelo amor ao futebol e pelo carinho que tenho por agremiações com a tradição do Palmeiras, juro que gostaria de escrever uma crônica que exaltasse suas proezas. Só que não me dão motivos.
Pelo respeito a todo trabalhador, exultaria de felicidade, se pudesse enumerar os craques do elenco. Mas onde estão? Quais são? Valdivia, Kleber, Marcos Assunção? Bons jogadores; porém, no máximo esquentariam banco nos tempos de vacas gordas. Hoje, viraram os astros. Que é isso?! Maurício Ramos, Gerlei, Dinei, Márcio Araújo, Patrick e tantos outros estariam a abrilhantar... equipes do interior. Se amanhã provarem o contrário, vou aplaudi-los de pé.
O Palestra tem duas estrelas - e não estão no auge: Marcos e Felipão. O goleiro não aguenta mais, o treinador não sabe mais o que fazer. O trem da história passa e o Palmeiras faz de tudo para perdê-lo. Que pena.
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