quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Primeiro mundo
A confusão que os torcedores ultras (hooligans) sérvios fizeram em Gênova, na Itália, na partida entre Itália e Sérvia, que foi suspensa, teve um líder que claramente se destacava na multidão.
Tatuagens nos braços, sinalizador em uma mão, alicate em outra (que usou para cortar a rede de proteção da torcida), não seria difícil reconhecer este homem fora do estádio, mesmo que ele estivesse usando panos para cobrir seu rosto.
Já nas ruas, a polícia italiana interceptou um ônibus de torcedores sérvios e fez com que todos tirassem suas camisas a fim de reconhecer o líder pelas tatuagens, de acordo com o jornal italiano 'La Gazzetta dello Sport'. Uma delas, aliás, é o número 28, símbolo do Estrela Vermelha, um dos dois grandes clubes da Sérvia.
Após ninguém ser identificado, o ônibus se preparava para partir, mas os policiais perceberam que faltava checar o bagageiro. E lá mesmo, escondido, estava ele: Ivan Bogdanov. Entre gritos e insultos da torcida, ele foi arrastado com seu saco de bombas e obrigado a se render, algemado.
Bogdanov, de 29 anos, não tem trabalho, segundo o site sérvio 'B92.net'. Sua ficha penal é longa, contando com artigos como rixa, lesão corporal, agressão a um policial, além de posse de substâncias entorpecentes.
Uma de suas tatuagens indica '1389', o ano da batalha do Kosovo, guerra entre cristãos da Sérvia e invasores otomanos. O local é considerado o berço histórico do país.
A torcida liderada por Bogdanov seria chamada de "Tigres de Arkan". Arkan foi um conhecido criminoso sérvio e dirigente do Estrela Vermelha. Assassinado em 2000, ele foi considerado um dos responsáveis pela limpeza étnica de croatas e bósnios.
E depois dizem que futebol na Europa é coisa de primeiro mundo !
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um cara desse tem q,
ResponderExcluirtomar uma cosa bem dada,
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.