terça-feira, 15 de março de 2011
Como realmente foi.
A saída do Muricy Ramalho do Fluminense não pegou ninguém de surpresa pelos lados das Laranjeiras. Nem mesmo os jogadores. O clima não era bom. O atual presidente acha que o time tem gastado demais com o departamento de futebol. Não entra na cabeça dele pagar 200, 250, 300 mil para jogadores que estão no banco.
Muricy e o antigo diretor de futebol não concordavam muito com isto. Pesou na cabeça do treinador as condições de treinamento, a falta de um bom CT, como disse, mas a saída do diretor Alcides Antunes foi importante em sua decisão. O desgaste entre o dirigente e o presidente Peter Siemsem já era conhecido e todos sabiam que isto iria ocorrer logo. Como aconteceu.
Peter é um comandante que não tem a vivência no futebol, mas já chegou à conclusão que, da forma como estava sendo gerido o clube, em breve, a crise financeira iria estourar. E forte. Por isso, quer começar a enxugar e dar força para as categorias de base. Hoje, no atual elenco do clube, devemos ter cerca de cinco atletas apenas que o Flu ainda tem algo a receber em uma futura negociação.
Muricy tinha razão em cobrar condições de trabalho, mas o presidente também tem de se preocupar com as contas. Quando o treinador chegou, Peter ainda não era o comandante do clube. O time perde mais neste momento, não existe dúvida. Mas o que tem de ficar claro é que as duas partes estavam desgastadas.
Dorival Jr é o nome preferido para substituição, mas com a demissão do Caio Jr, do Al Gharafa, o segundo ganhou força. E é mais barato. O primeiro é muito bom, o segundo tem um perfil de bonzinho para tantas estrelas que tem no Flu.
blog do théo josé
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